segunda-feira, 29 de novembro de 2010

ACONTECIMENTO DA SEMANA

Decorreu em Lisboa a 21ª cimeira da NATO. Quem teve a oportunidade de assistir, pela TV, à chegada dos representantes das nações, ficou algo ciente do que se passa pelo mundo da Política.

Ainda me lembro da fundação da organização da NATO, ou OTAN como inicialmente era conhecida essa nova sociedade, que veio após a segunda Grande Guerra de 1939-45. E parece que tudo ficaria por aí. Havia o exemplo da antiga Sociedade das Nações, que igualmente surgira após o termo da Guerra 1914-1918 e que não deixará de ser um verdadeiro fracasso.

Mas não bastou a NATO. Depois veio a ONU e, mais tarde, a União Europeia.

E se estão circunscritos os conflitos armados, principalmente ao Afeganistão, e ao qual a NATO tem prestado a maior atenção, - Portugal lá tem um contingente militar - há outros não menos devastadores que estão a alterar constantemente as estruturas sociais e económicas das Nações.

Foi interessante ver a chegada dos representantes das Nações à Praça das Nações, em Lisboa. Para Portugal não deixou de ser um momento prestigiante e dignificante, que trouxe à antiga capital do histórico Império, as personalidades mais distintas do Mundo Político, deste a Rússia, a Alemanha, aos Estados Unidos da América.

Dizia-se que, nesta cimeira, seria deliberada a extinção da NATO. Depois, que isso só se verificaria mais tarde. Afinal, uma confusão de ideias e de interesses que está longe de encontrar uma solução pacífica e promotora de paz, de progresso, de desenvolvimento económico e social, de bem-estar das pessoas, a braços com uma crise de que não há memória. O que é certo é que a NATO saiu reforçada com o novo acordo estratégico. E ficou assente que a Aliança vai trabalhar no sentido de reduzir as armas nucleares.

Os portugueses, apesar de tudo, vivem horas amargas. São os salários e ordenados que diminuem. São os impostos que aumentam. São as regalias sociais que praticamente desaparecem.

É desolador escutar as notícias que diariamente nos trazem os meios de comunicação social. Não vislumbramos um futuro de paz e de bem-estar. Parece que voltámos aos tempos recuados em que os anos da fome atormentavam todos os povos.

Não deixaram de ser deselegantes as manifestações hostis contra a NATO, que o mesmo é contra os Representantes das Nações, que se encontravam em Lisboa, promovidas por forças políticas que pouco parece interessarem-se com os problemas nacionais.

Estou no ocaso da vida. O futuro que me espera é pouco risonho. Já não faço projectos nem tenho aspirações. Mas, em certa medida, não deixa de preocupar-me o futuro dos meus netos e bisnetos. Horas amargas com certeza os esperam. Infelizmente. A menos que o mundo dê uma volta grande e os homens que o governam tenham a consciência da responsabilidade que lhes cabe na preparação do futuro.

E, como diziam os velhos almanaques:

Deus super omnia!

Vila das Lajes,

Novº 2010.

Ermelindo Ávila

domingo, 21 de novembro de 2010

TOPONÍMIA PICOENSE

Todas as Ilhas tem uma variedade grandiosa de topónimo, os mais díspares. De uns sabe-se, mais menos, a origem. De outros, nem por sombras se descobre a origem. E todos eles vêm dos recuados tempos em que os homens enviados pelo Infante, pisaram estas ilhas.

Há dias perguntaram-me a origem do topónimo “Manhenha”. Não soube responder, pois é vocábulo que não encontro nem em enciclopédias nem em dicionários ou vocabulários. Ao menos naqueles que possuo, e são vários.

O escritor Manuel Greves que um dia lhe chamou “a vileta das cem adegas”, nem referiu a origem do termo. O mesmo acontece com outros sítios, existentes na ilha do Pico. Antigo lugar de veraneio e de grande produção de Verdelho, vai-se tornando num subúrbio importante da freguesia da Piedade, com excelentes moradias elegantes e confortáveis.

A Engrade, porque, igualmente, antigo lugar de produção do velho Verdelho, pode relacionar-se com uma passagem da Sagrada Escritura, antigo Testamento, quando alude aos vinhos de Engadi. Será? Deixo a dúvida.

Certo, porém, que a Silveira foi o primeiro lugar onde se iniciou cultura da vinha, com bacêlos trazidos pelo primeiro pároco Frei Pedro Alvares Gigante, ou da ilha de Chipre ou da Ilha da Madeira. Neste particular não são unânimes os historiadores. Para proteger as plantações, dos animais bravos, que já existiam na ilha, mandou cercar o terreno de silvas, dando assim origem ao topónimo Silveira.

Já agora será de interesse referir algumas das denominações das freguesias e lugares do Pico. As primeiras têm quase todas nomes de santos. É ver: Santíssima Trindade, a freguesia sede do concelho das Lajes que manteve essa denominação desde os primórdios até que alguém, aquando da organização do Código Administrativo de 1940, entendeu passá-la para Lajes do Pico, nome até então só atribuído à Vila das Lajes. E Santíssima Trindade, porque naturalmente foi o dia, no recuado ano de 1460, ou próximo, (?) em que os povoadores aportaram à enseada do Castelete, como era norma na época. Apesar da primeira igreja, hoje considerada ermida e cujo titular é São Pedro ter recebido o nome do primeiro pároco, Frei Pedro Alvares Gigante a localidade tomou a denominação de Santíssima Trindade.

Mas, dando uma volta à ilha, encontramos as denominações das seguintes freguesias civis com nomes de santos: São João (Baptista), São Caetano, São Mateus, Candelária (ou Nossa Senhora das Candeias), Santo António do Monte, Madalena (ou Santa Maria Madalena), Santa Luzia, Santo António, São Roque, São Miguel Arcanjo, Nossa Senhora da Ajuda (ou Prainha do Norte), Santo Amaro, Piedade (ou Nossa Senhora da Piedade), Santa Cruz e Santa Bárbara. E qual a origem da denominação Bandeiras?

São João está dividido em dois núcleos: Companhia de Baixo e Companhia de Cima. Segundo informa o historiador General F. S. de Lacerda Machado, em “Os Capitães-Móres das Lages”, o concelho das Lajes tinha 19 companhias de milícia. E acrescenta: “Ainda hoje, na linguagem popular, a freguesia de S. João divide-se em “companhia de baixo” e “companhia de cima”.

Calheta deriva do boqueirão de pequenas dimensões, que forma o porto. E, como tal, há a Calheta, em S, Jorge e Madeira e as Calhetas, em S. Miguel. Do Nesquim, porque, segundo a tradição, era o nome do cão que acompanhou um dos povoadores que ali aportou.

E Terra do Pão? Será epíteto algo depreciativo por ser terra onde se produziam poucos cereais ou, antes, deixou quase de os produzir depois das erupções vulcânicas? No entanto, na zona encosta a S. João, tem óptimas pastagens.

Interessantes os nomes dos lugares e sítios que, naturalmente, devem ter significado quando foram atribuídos pelos primeiros povoadores. Ou uma evocação das terras de origem, ou quaisquer outras razões especiais. Nada ficou escrito que nos dê a explicação. Todavia, Almagreira pode ter origem em almagre, ou argila avermelhada. Cachorro, deriva da figura que está na rocha marítima em frente do local e que se assemelha com uma cabeça de cachorro ou cão. E há o Calhau da Piedade, o Calhau da Candelária, e até o Calhau, na Silveira, lugares que ficam junto à costa, abundantes em pedra rolada. A Miragaia existe na Ribeira do Meio e em Santa Luzia. E, em volta da Ilha, o Cabeço Chão, os Toledos, o Cais do Mourato, a Baía de Canas, a Ponta do Espigão, o Cais do Galego, o Morricão (será Morro-cão, pela configuração da costa?), e a Aguada. Vários desses lugarejos são apreciadas zonas de veraneio. E até alguns têm nomes de pessoas, como sejam a Ponta de Gil Afonso, a Ponta do Sousa, a Ponta da Madre Silva, a Canada de Jorge Dutra ou a Canada de Manuel Velho e tantos outros que tornaria fastidiosa a citação, como aconteceu, ao que parece, com “Bustos e Monumentos”. Assim sendo, leia o texto somente quem nisso tiver interesse ou curiosidade.


Vila das Lajes.

3 de Novembro de 2010

Ermelindo Ávila

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS

A Agência local da Caixa Geral de Depósitos comemora hoje trinta anos de actividade, como instituição independente, nesta vila. Simultaneamente inaugura a sede privativa dos respectivos serviços, um imóvel recentemente construído para esse fim na rua principal das Lajes.

Há muitos anos que os Serviços da CGD funcionavam neste concelho, tal como nos restantes do País, anexos à Tesouraria da Fazenda Pública. E, funcionando como estabelecimento bancário, era o único onde os cidadãos podiam fazer as suas transacções bancárias, depositando e levantando as suas modestas economias.

Na Ilha do Pico somente existia a Caixa Económica Picoense, fundada na Vila da Madalena em 12 de Junho de 1904. Tinha sucursais nos concelhos de S. Roque e Lajes e o capital social era de l1.000$ escudos, moeda insulana ! Na década de cinquenta do século passado veio a ser adquirida pelo Banco Português do Atlântico, que a transformou em sua Agência privativa. Depois, surgiram na ilha outras dependências bancárias, que, apesar das nacionalizações operadas após a Revolução de Abril, se têm mantido.

Hoje estão estabelecidas na vila das Lajes agências do Banco BANIF – Açores, da Caixa Agrícola e da Caixa Económica do Montepio Geral, além da Caixa Geral de Depósitos.

No concelho existem ainda agências do Montepio e do BANIF, situadas na freguesia da Piedade.

Além das Agências da Caixa Geral de Depósitos, em S. Roque do Pico estão sedeadas as agências dos Bancos BANIF e da Caixa Económica do Montepio Geral; e, na Vila da Madalena, a Caixa Económica da Misericórdia de Angra, e os Bancos BANIF, Santtander Totta, e Espírito Santo dos Açores.

Ao que é de supor, dada a situação económica da Ilha, não devem as referidas dependências ter depositantes com grandes volumes de capital, resultantes de aforros domésticos, quase sempre diminutos, uma vez que não existem as Grandes Indústrias e Comércio e não se vislumbram fortunas individuais.

Têm, todavia. o mérito de facilitar o crédito a Pequenos industriais, a particulares e até às entidades públicas. Um serviço de apreciável valia que os picoenses jamais deixarão de apreciar.

A Caixa Geral de Depósitos inaugura hoje a sua nova sede nesta vila. Trata-se de um edifício moderno, embora de linhas sóbrias, condizente com os rédios que lhe ficam à ilharga, o que só merece louvores. Foi construído de raiz na rua principal da vila e tem o mérito de contribuir para o embelezamento urbanístico do burgo, ao mesmo tempo que as novas instalações proporcionarão um melhor serviço de atendimento ao público e de conforto aos respectivos funcionários.

Sabemos que o País atravessa um momento difícil e preocupante, com uma economia débil e a provocar a derrocada financeira quer do próprio Estado, quer das empresas e até dos particulares. Ninguém sabe qual será o dia de amanhã.

O desgaste da economia, - quem a provocou?, resta saber - faz cair as famílias na pobreza tornando Portugal num País do Terceiro Mundo.

Nem sabemos o que nos espera. A meados do século dezanove, houve por aqui aquilo que o povo classificou de “Ano da fome”. Comiam os pobres, que quase era toda a população, excepção a duas ou três casas morgadias, raízes de fetos e outras plantas.

O Pico passou muitas calamidades, com as erupções vulcânicas e abalos sísmicos, vendavais e ciclones que provocaram, em épocas diversas, a carência de cereais. Foi essa uma das razões que levaram os picoenses a emigrar, de “salto” para os Estados Unidos . Para os Brasis, como diziam, foram dezenas de cais, que representaram centenas de indivíduos.

Sinceros parabéns aqui deixamos aos gestores da CGD e aos próprios lajenses e picoenses pela inauguração das novas instalações do acreditado e valioso estabelecimento de crédito. Para os dedicados funcionários as melhores felicitações pelo magnífico ambiente de trabalho que lhes é proporcionado.


Vila das Lajes,

5-11-2010

Ermelindo Ávila

domingo, 7 de novembro de 2010

QUANDO CHEGARÁ A NOSSA VEZ ?

Quando foi instalado o primeiro Governo dos Açores, a Secretaria Regional do Turismo, de então, promoveu a aquisição de parcelas de terreno nas vilas das Lajes e da Madalena, para a construção de unidades hoteleiras.

Na vila das Lajes foi adquirida uma parcela do antigo “Serrado de S. Pedro”, serrado esse mais tarde comprado pelo Município, que nele instalou o Parque de Campismo.

A parcela de terreno da SRT ( ainda será pertença da Região?) nunca foi aproveitada para o fim a que era destinada, tendo sido lá colocado um campo de jogos (com piso de areia), só utilizado no Verão e que pode ser instalado em qualquer outro local...

Serve ainda o espaço para parque de embarcações de recreio que ali estacionam na época de Inverno.

No terreno destinado ao Parque foram plantadas algumas árvores e arbustos, para maior conforto dos utilizadores, que, na época do estio, vindos principalmente do estrangeiros, lá montam suas tendas. Mesmo assim, o espaço, de dois ou três milhares de metros quadrados, nunca é totalmente ocupado.

Vem-se reclamando há muito a construção, na vila das Lajes, de uma unidade hoteleira. Isso, para além das “Residenciais” que já existem, pois nem todos os visitantes nelas se instalam, preferindo ir algumas vezes para outros hotéis da ilha, depois de estar ocupado o “Aldeia da Fonte”, único hotel existente, embora distante da Vila cerca de cinco quilómetros.

Há quem pense na construção de uma unidade hoteleira, (não importa o número de estrelas, já o dissemos várias vezes), mas tudo isso não passa de intenções ou projectos mal conseguidos ou nunca apoiados.

Conheço terras em que os Municípios tomaram a iniciativa de construir hotéis que, depois, alugaram ou venderam a particulares e eles continuam a funcionar com proveito para quem os explora e para as próprias localidades que desses estabelecimentos usufruem.

Além de representar um elemento de progresso e desenvolvimento económico para a terra, dado que a indústria de turismo é a única com futuro na Região; - agora que a ilha, ou melhor a Montanha que lhe dá o nome, foi considerada uma das sete maravilhas naturais de Portugal, que não somente do Arquipélago; - considerando que na Vila das Lajes está em franca actividade o “Whale Watching”, atraindo inúmeros visitantes para desfrutarem do excelente espectáculo de ver baleias no seu próprio ambiente – santuário das baleias, como já foi classificado; - há que atrair a

juventude, dando-lhe postos de trabalho, com a garantia da sua estabilidade económica.

Sabe-se que o momento que passa é de contenção financeira, mas há investimentos que não devem ser protelados sob pena do asfixiamento total das respectivas localidades. O espaço, que acima refiro, está livre. É localizado em zona agradável, tendo em fundo um dos mais belos panoramas da Ilha: a Montanha com toda a sua grandeza, o mar com uma enseada onde se tomam os banhos – e são muitos os que no verão lá se recreiam -, e o encanto incomparável dos poentes, mesmo em fundo, que são o deleite dos artistas e dos sensíveis à beleza estética da natureza.

É pois tempo de se pensar a sério, projectar sem delongas e promover a construção do Hotel de São Pedro, para que a Vila das Lajes, capital mundial da baleação artesanal, como há dias foi brilhantemente classificada, não pare no seu desenvolvimento e se proporcione, aos seus jovens, postos de trabalho eficientes e duradoiros, já que outras actividades não se vislumbram de momento.

Parar é morrer, diz o velho adágio...


Vila das Lajes,

26 de Outubro de 2010

Ermelindo Ávila

sábado, 6 de novembro de 2010

REIVINDICANDO...

Anunciou a Empresa de Electricidade dos Açores que ia transferir para a ilha do Pico dois engenhos de produção eólica existentes na ilha do Faial, aumentando assim a capacidade de produção de energia eléctrica da Ilha do Pico.

Ao tomar essa decisão a EDA continua a ignorar (ou desprezar)a energia hidroeléctrica que não é aproveitada na ilha, muito embora esteja de posse do projecto ( e projecto é mais do que simples estudos..) do aproveitamento da Lagoa do Paul, há bastantes anos realizado e, por razões várias, “posto de parte”.

Já tantas vezes, desde há muitos anos, que trago o assunto a estas colunas, que não vale a pena mais referir.O futuro encarregar-se-á de julgar o ou os responsáveis.

E trazendo ao pretório o tema da electricidade, vale perguntar que destino vai ter, depois de quase três décadas de abandono, o antigo edifício da extinta central eléctrica desta vila. Nos outros concelhos os respectivos edifícios tiveram aplicação imediata. O desta vila aguarda pelas calendas gregas para ser utilizado por um serviço de interesse social ou público.

Um pouco além existe ainda o grande edifício da antiga fábrica de conservas de peixe, uma parte do qual foi ocupada pelo antigo matadouro, hoje dispondo, felizmente, de instalações adequadas e modernas.

Mas aqueles espaço, tal como o da central , deve ter uma utilização de interesse público. Há anos constou que ali seria instalado um estabelecimento hoteleiro. Mas, ao que se vê, não passou da intenção. E que importante e necessário é que a Vila possua urgentemente de um hotel, qualquer que seja o número de “estrelas” com que seja classificado, pois é sabido que o turismo está a procurar o Pico, principalmente agora que a nossa Montanha foi considerada uma das sete maravilhas de Portugal.

E por aqui não pode ficar a vila das Lajes, estagnada no seu desenvolvimento. Com a construção do novo campo de jogos em Santa Catarina, hoje considerada uma verdadeira zona comercial e industrial, importa dar um aproveitamento utilitário à zona marinha, principalmente a que foi ocupada pelo antigo campo de jogos.

O antigo jornal “AS LAGES”, no numero 13, de 15 de Outubro de 1914 – são decorridos noventa e seis anos! – referia uma planta de modernização da Vila, apresentada à Câmara pelo então capitão Francisco Soares de Lacerda Machado, na qual se indicava o aproveitamento da zona ” construindo uma avenida junto ao muro que circunda a vila”. E o autor do projecto, no nº 15 do mesmo periódico, em artigo intitulado “A Modernização da Vila”, escreve:

Desde já podia-se fazer muito: marcando-se o alinhamento da avenida marginal e a sua ligação com as ruas transversais, o que não custa dinheiro, pôr-se-iam em hasta pública os terrenos disponíveis. Os arrematantes seriam obrigados a tapa-los convenientemente, Ficaria, assim delimitadas as novas vias, restando apenas a cargo da câmara os pavimentos”.

Os terrenos, na posse de particulares, poderiam ser ocupados por construções urbanas, evitando-se a fuga para zonas periféricas da população, como vem acontecendo.

Agora que o grande espaço está devidamente regularizado, parece que é a ocasião apropriada para se dar execução à planta que o dedicado lajense, General F. S. Lacerda Machado apresentou à Câmara em 1914 e que durante muitos anos esteve exposta, em quadro, na sala nobre do Município.


Vila das Lajes,

Outº 2010

Ermelindo Ávila