quarta-feira, 27 de abril de 2011

O JOGO DO PIÃO

Eram muito poucos os jogos que existiam até à primeira metade do século XX. O rapazio entretinha-se nas ruas a jogar o “vinte e cinco”, com moedas em desuso, o “jogo do apanhar”, o” jogo da baleia” ou, na época da Páscoa, o ”jogo do pião”. Não havia o perigo do trânsito, pois raramente passava por elas um carro de bois e os carros da mala, trazidos pelas mulas do Caetano, só chegavam à vila ao anoitecer.

Mas os piões tinham as suas regras que eram escrupulosamente respeitadas. Normalmente, eram feitos de madeira de buxo, rija como ferro. Tinham de diâmetro, aproximadamente quatro a cinco centímetros e com ponta de ferro. Para os adultos que também jogavam o pião, estes tinham cerca de dez centímetros de diâmetro.

Mas, como disse, o pião não se jogava todo o ano. Havia uma época própria. Nunca consegui averiguar a razão. O jogo só começava no sábado da aleluia, depois do sino da Matriz tocar, festivamente, a anunciar a Ressurreição do Senhor.

Os rapazes preparavam os piões e as fieiras dadas pelos pescadores que imigrados dos Estados Unidos traziam rolos de fio para a pesca. Eram eles que forneciam as “fieiras”, pois outro qualquer cordel não servia para pôr o pião em movimento.

Anunciada a aleluia, todos davam início ao jogo. Era uma alegria imensa. Era o maior sinal de festa. Não havia ou eram raras as amêndoas, que agora existem de todas as qualidades. Mais tarde, elas apareceram em maior abundância, fabricadas na Horta na Fábrica Primavera. Mas de uma só qualidade…

O pião, durante as semanas que decorriam entre a Páscoa e o Domingo de Pentecostes ou Espírito Santo, era o grande entretenimento. Até de grandes. Triste daquele que perdia porque o seu pião era sujeito a

ferroadas” que, muitas vezes o inutilizava.

Interessante, também, o jogo da baleia. Duas canas, presas nas extremidades, com um troço da mesma cana ao centro a separá-las, onde “navegavam” o oficial, o trancador e um marinheiro. E as baleias eram os outros jovens que se dispersavam pelas ruas a espreitar a chegada das canoas.

As ruas livres, permitiam todas as brincadeiras, como ainda o jogo de “apanhar”, ou sejam as corridas atrás uns dos outros.

Dizia-se até que jogar antes do Aleluia, era picar a Cara de Nosso Senhor.

Tempos passados e que não voltam. Estão presentes na recordação e talvez na saudade daqueles que tiveram a “dita” de os viver. E recordá-los vale a pena somente para trazer até hoje, os tempos de juventude de alguns pais e dos avós…

Muito mais se podia dizer. Fiquemos por aqui…


Vila das Lajes

4 de Abril de 2011

Ermelindo Ávila

sexta-feira, 22 de abril de 2011

FOLAR DA PÁSCOA

A Páscoa é o tempo em que o povo judaico comemora a libertação do Egipto. É celebrada no 14º dia depois do equinócio da Primavera. Foi nesses dias que se deu a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. E para comemorar esse acontecimento, base da fé cristã, celebram os Cristãos, anualmente, a Ressurreição de Jesus Cristo no domingo seguinte à Páscoa judaica. Trata-se pois de uma festa móvel no calendário da Igreja, celebrada anualmente com grande esplendor litúrgico.

O Cristão vivia a Semana Santa com muito recolhimento. Mesmo que não assistisse diariamente às solenidades litúrgicas. Tinha, no entanto, um enorme respeito por esses dias em que a Igreja Católica comemorava a Paixão de Jesus Cristo.

Os trabalhos dos campos quase eram suspensos, só se efectuando os indispensáveis. Não se realizavam divertimentos de quaisquer espécies. Um quase silêncio respeitoso dominava os ajuntamentos das pessoas.

No ano de 1888 a freguesia da Santíssima Trindade tinha 3.170 habitantes, distribuídos pela Silveira - 1.468, Lajes (incluindo a Ribeira do Meio),1.497 e Terras 205. Toda a população, em idade canónica, cumpria os preceitos de confissão e comunhão. No respectivo registo não se encontra um faltoso. Não digo que fossem melhores ou piores. Eram simplesmente cumpridores das normas da Igreja.

*

O povo cristão criou, para as refeições do dia de Páscoa, o folar. (As amêndoas vieram mais tarde).

O folar é, pois, tradicional da Páscoa, tal como a caçoilha é o prato preferido do Natal. Mas há sua diferença. No Natal predomina o prato de carne. O mesmo acontece no continente, pois é nessa época que há a grande matança para abastecimento geral.

Na Páscoa, ao menos por estes lados, não há prato especial. No domingo de Páscoa as refeições geralmente são frugais. Ao almoço (até há uns cinquenta anos) era partido o chamado folar grande que, quase sempre tinha ovos para toda a família. (Mas que era o folar? - Um pão de massa sovada, no qual se introduziam alguns ovos cozidos, cobertos com dois troços de massa, em forma de cruz ). Alguns folares eram distribuídos pela família e amigos. Por vezes era, e é ainda, uma troca de mimos.

Para o jantar cozinhavam-se pratos simples. Por vezes, carne de galinha e sopa de canja. Isto no tempo em que os horários das refeições eram diferentes: o almoço às dez horas da manhã e o jantar às cinco da tarde. Não havia pequeno almoço. Antes do deitar, cerca das nove/dez horas da noite, era a ceia, também muito frugal, pois era corrente o ditado: das grandes ceias estão as sepulturas cheias...

Depois, por exigência do funcionalismo vindo de fora, o horário das repartições modificou-se passando a haver um intervalo ao meio dia para o almoço. E hoje toda a gente adopta esse horário.

As cerimónias pascais tinham lugar de manhã. Principiavam pela procissão com o Santíssimo, seguindo-se logo a Missa da Ressurreição. Depois, era o almoço familiar e o domingo ficava livre para as visitas das famílias e amigos.

Vila das Lajes.

Páscoa de 2011

Ermelindo Ávila

sábado, 9 de abril de 2011

INTERESSES DA MINHA ILHA


Intitulo este texto “Interesses da Minha Ilha”, como o podia “baptizar” da Nossa Ilha. Eles são gerais e dizem respeito ao todo que é o Pico. Fazer desenvolver uma parcela da Ilha é contribuir para o desenvolvimento e progresso de toda Ilha. Mas, atenção: o Desenvolvimento tem de ser harmónico e interessar o seu todo. Deixem-me trazer aqui uma comparação: um homem bem vestido mas mal calçado, ou descalço, não se encontra bem vestido. Assim a Ilha. Desenvolver uma parte e deixar a outra ao abandono, é contribuir para a degradação de toda a ilha. É bom que se tenha isso presente e que, embora a ilha esteja há séculos dividida administrativamente, nada justifica que se olhe apenas para uma dessas parcelas e se ignorem as restantes. Assim sendo, nunca o desenvolvimento e o progresso, como se anuncia, poderá beneficiar o seu povo.

Há dias encontrei-me com uma senhora de uma das freguesias do concelho. Se fosse noutra ilha diriam que era de uma freguesia do Campo… Falou-me dos meus artigos e referindo-se a um deles dizia-me que estava de acordo com o que eu dizia porque a Vila não podia ser abandonada. São testemunhos destes, recebidos muito a miúdo, que nos confortam e nos animam a prosseguir neste trabalho modesto, sem compensação material, que isso não importa, mas pelo estímulo que nos trazem essas palavras amigas.

Há três décadas, mais ou menos, os três Municípios Picoenses reuniram-se resolveram criar Três Federações: Electricidade, águas e obras públicas, ficando sedeadas uma em cada Município. Assim, a Federação de Electricidade ficou com a sede no Município Lajense, enquanto a das águas ficaria no Município da Madalena e a das Obras em São Roque do Pico. Que me lembre foi a única tentativa colectiva para o desenvolvimento do Pico. Ainda hoje lamento que ela tivesse falhado, pois a ilha nada veio a lucrar com o acontecido… Ainda recordo como o processo se desenvolveu. Águas passadas…

A Federação de Electricidade entrou logo em funcionamento, passando a administrar centrais as existente nos três concelhos, incluindo as chamada “comunitárias”. As outras duas federações, por razões diversas, não passaram de mera intenção. Mas não teve melhor sorte a da Electricidade pois, decorrido algum tempo, o Governo Regional resolveu criar a Empresa de Electricidade dos Açores. A EDA assumiu imediatamente a direcção da Federação. Para a nova empresa pública foram transferidas as centrais, redes e todo o activo, sem qualquer compensação para os Municípios. Que eu saiba, no respectivo protocolo ficou somente salvaguardado que a iluminação pública ficaria à responsabilidade da nova empresa, bem como as iluminações das festas tradicionais dos respectivos concelhos. Acontece que a Câmara Municipal das Lajes tinha acabado de pagar a empreitada de construção da rede de São João às Lajes, no que tinha despendido cerca de vinte mil contos. E creio que não recebeu qualquer compensação…

Registe-se ainda que para a EDA transitaria o pessoal administrativo e técnico da Federação. A sede dos serviços deveria continuar na vila das Lajes. E assim aconteceu durante algum tempo, chegando a EDA a adquirir um prédio para a instalação dos serviços administrativos. Mas, ao que consta, tudo se modificou e o pessoal, uma parte ao menos, passeia diariamente para o novo local de serviço.

Decorridos cerca de trinta anos está a EDA a remodelar a rede da Vila das Lajes, passando-a totalmente a subterrânea, serviço que há muito devia ter sido empreendido. Mas não basta a rede. Os focos luminosos da rede pública tem de ser aumentados e reforçada a força das respectivas lâmpadas para que a Vila venha a ter uma iluminação condizente com a categoria urbana que possui, embora não haja sido classificada como merecia e merece.

E não volto a falar na hidroeléctrica, como projecto da autoria do Engº Cavaco, que foi Director Geral dos Serviços Hidráulicos. O projecto foi abandonado, naturalmente porque a turbina deveria ser instalada na Ribeira da Burra.



Vila das Lajes, Março de 2011.

Ermelindo Ávila



sexta-feira, 8 de abril de 2011

A POLÍTICA DE HÁ UM SÉCULO


Era muito diferente a política praticada por estas paragens, há anos passados.

Como sempre, trabalhavam-se os actos eleitorais. Não havia comícios nem disputas públicas. Os votos eram pedidos de porta a porta e pela calada da noite. Terminados os actos eleitorais a vida das pessoas voltava à normalidade.

Os partidos não eram muitos. No princípio da República apenas dois os que por cá militavam: os democráticos e os unionistas. E bastavam. O elemento feminino não tinha direito a voto, nem mesmo os analfabeto que, aliás, representavam uma parte importante da população.

Tudo se reduzia a um pequeno ou limitado número de eleitores. E eram esses que manobravam os destinos dos povos, principalmente das câmaras municipais, pois as juntas de freguesia ou de paróquia tinham atribuições limitadas.

Os militantes políticos nada recebiam pelos cargos que exerciam. E isto durante muitos anos, até mesmo no chamado Estado Novo. Depois, tudo se modificou e hoje exercer um cargo político é ter a garantia de auferir ordenados avantajados e invejáveis, quando a grande maioria das pessoas se vê a braços com graves problemas financeiros, derivados dos parcos proventos que recebe e que estão sempre ameaçados de cortes. De realçar os chamados funcionários públicos que, recebendo seus salários dos cofres do Estado, estão sujeitos aos cortes que, dizem, vão permitir saldar os défices do Estado, os quais, segundo se julga, ninguém procura averiguar como foram contraídos…

O quinzenário As Lages, cuja publicação se iniciou nesta vila em Fevereiro de 1914 e do qual era Director, proprietário e editor, Gilberto Paulino de Castro, no seu número 103, de 15 de Abril de 1919, e sob o título “Comissão Administrativa Municipal”, traz a seguinte notícia, que nos apraz aqui transcrever como documento histórico que é, e decorridos que são quase cem anos:

“De acordo. 0s dois grupos políticos desta localidade, unionista e democrático, propuseram ao Exmº Governador Civil deste distrito a nomeação da comissão municipal administrativa deste concelho, por alvará de s. Exª sancionada e assim constituída e representada: Presidente:- Manuel Quaresma Melo, independente. Vogais: - Leonardo Xavier de Castro Amorim e Edmundo Machado Ávila, unionistas; José Francisco Pimentel e Manuel Vieira Cardoso, democráticos. - Cumprimentamos o sr.José Lopes da Silveira Gomes, digno representante do partido democrático deste concelho, pela seleccionada escolha que fez para a representação do mesmo partido na administração deste município. Desde a primeira e subsequentes sessões em que têm tomado parte, mostraram ou fizeram-lhes mostrar o que devem ser e como devem proceder os filhos dilectos do querido pai Afonso!... A César o que é de César” .

Conheci pessoalmente os indicados membros do executivo camarário. Todos eles pessoas de bem.

O Presidente, Manuel Quaresma Melo, era comerciante e oficial de baleia. Duma simpatia extrema. Teve, no entanto, morte trágica. Ele, a Filha e o Genro e dois netos foram vítimas do surto de peste que atingiu esta vila, por volta de 1922. Além do Senhor Quaresma outros mais foram tingidos pela terrível doença que só desapareceu com a construção do antigo campo de jogos, que dali retirou o matagal de junco onde as pessoas, incautamente, faziam lixeira e era pasto da ratazana.

Mas, voltemos à política de outras eras. Não era perfeita como jamais foi em tempo algum, pois as quezílias nunca deixaram de existir. Hoje separa, por vezes, as sociedades, as pessoas e as famílias. Promove, incobertamente, a vingança. Muitas vezes não tem pejo em caluniar para vencer e alcandorar-se nos lugares cimeiros do mando. Governa os povos segundo os caprichos pessoais, quantas vezes de encontro aos princípios básicos do bom senso, da seriedade e do são convívio.

Como me dizia alguém: a política é uma tristeza e uma lástima de que é vítima o Zé Povinho. Bem a definiu Bordalo Pinheiro!…

Vila das Lajes,

30-Março-2011

Ermelindo Ávila.



quarta-feira, 6 de abril de 2011

DIVAGANDO...

Quem conseguisse reunir as cartas que se trocavam entre as famílias açorianas e os familiares que emigraram para o Brasil e, mais tarde, para os Estados Unidos, ficaria de posse de um extraordinário acervo sobre a história destas ilhas.

Muito embora não fossem assíduas as cartas, pois os meios de transporte eram raros, nem por isso deixavam de levar daqui, não só as notícias da família, mas igualmente das ocorrências que se haviam dado nos tempos anteriores.

Basta ler a “Carta para Longe”, (in “Em Louvor da Humildade”- 1924) de Armando Cortes Rodrigues, para se ter uma ideia muito aproximada do que eram essas missivas cheias de saudades imensas, pois as famílias de cá não deixavam de transmitir aos que haviam partido, as notícias dos mais simples acontecimentos.

Tal como as tradicionais cartas, principiava o poema:

Maria! Estimarei / Tua saúde e dos teus/ Pois a nossa, ao fazer desta, / É boa graças a Deus”.

E continuava dando as mais simples notícias, quer da própria casa, quer da família e dos vizinhos:

“O craveiro do balcão / Já se secou, coitadinho.../ Faltou-lhe a luz dos teus olhos / E o modo do teu carinho”.

Deste jeito eram as cartas para Longe como escreveu o consagrado Poeta e Literato.

Havia escreventes habituais. Respondiam com certa graça às cartas que vinham das terras de imigração e muitas vezes aproveitavam para dar notícias da escrevente e dos acontecimentos por vezes os mais dispares. Mais assíduas eram as cartas dos Estados Unidos e do Canadá.

Do Brasil eram poucas e cada vez iam rareando mais. Até havia o ditado: O Brasil é a terra dos esquecidos. E esquecidos porque, passados uns tempos, os que lá estavam imigrados, esqueciam a terra e a própria família. Poucos eram os que voltavam à terra. Que me lembre, apenas uma ou duas famílias cá vieram. Uma por cá ficou e passou a ser conhecida pela terra para onde havia emigrado.

Uma questão psicológica, que interessante seria averiguar, pois é sabido que existem nas terras de Santa Cruz imensos descendentes de açorianos, desde os históricos Casais – cerca de quarenta – que emigraram para Santa Catarina aquando das erupções vulcânicas do século dezoito e, depois, para outras regiões. Alguns deles fixaram-se mais tarde no Uruguai, onde ainda existe uma colónia de descendentes açorianos, que há poucos anos fundou uma sociedade açoriana-uruguaia, para defesa da língua portuguesa, como rezam os respectivos estatutos.

E todos eles, quer no Brasil quer no Uruguai, têm muito orgulho em serem descendentes de gentes emigradas destas ilhas. Mas só.

Existem “Casas dos Açores” em diversas cidades do Brasil, algumas com grande actividade, como seja a “Casa dos Açores” do Rio de Janeiro.

O mesmo acontece agora no Canadá, onde se encontram dezenas de associações com sedes próprias, fundadas pelos imigrantes portugueses e açorianos. Só em Toronto, consta-me, há mais de duas dezenas.

Afinal, as Casas dos Açores proliferam por toda a parte onde se haja fixado um grupo de açorianos.

A de Lisboa, por certo a mais antiga, tinha inicialmente a denominação de “Grémio dos Açores”, fundado em Março de 1927.

Não são de esquecer as seculares sociedades, “União Portuguesa do Estado da Califórnia”, fundada em 1880 pelo picoense António Fontes e a “Sociedade do Divino Espírito Santo”, também fundada pelo picoense Pe. Manuel Fernandes, conjuntamente com outros imigrantes, em 1896, ambas da Califórnia. Em New Bedford existia o “Montepio Português”. Mas não somente estas. Outras mais há, como a “Casa da Saudade”.

Servem elas, meritoriamente, para conservar vivo o espírito e as tradições das terras de origem, desde as matanças de porco até às festividades do Espírito Santo, não esquecendo os Santos Padroeiros das respectivas localidades de origem.

E, não só as sedes sociais, algumas de grandeza enorme, tenha-se presente a de Mississauga, Canadá, como até os belos e modernos Templos, quase sempre providos de clero português.

De referir também a Imprensa portuguesa, mantida com entusiasmo em terras da Diáspora. É o caso da Califórnia e de Massachusetts. Só na Califórnia, até 1979, fundaram-se vinte e seis periódicos. Lá existem ainda jornais portugueses desde longa data. Outros, embora portugueses na sua origem, já utilizam a língua estrangeira.

E há ou houve programas portugueses na Rádio e na Televisão. Lembro aqui o programa Castelos Românticos iniciado em 1930 pelo nosso conterrâneo Arthur Ávila e esposa Celeste Ávila, o qual teve grande audiência entre a comunidade portuguesa da Califórnia.

Não posso ir mais além. O assunto, de tamanho que é, transcende os limites de um texto jornalístico.


Vila das Lajes,

20 de Março de 2011.

Ermelindo Ávila