Parece que foi numa época muito remota que os portugueses atravessaram os oceanos, e foram descobriram terras do Além-Mar; terras que civilizaram e cristianizaram. Construíram cidades. Levantaram monumentos. Civilizaram os povos. Estabeleceram indústrias. Instalaram o comércio. Transformaram, em bem dizer, terras selvagens em nações ricas e prósperas, muito embora se verifiquem, aqui e ali, algumas anomalias, pois sabe-se que a obra do homem é sujeita a erro. “Errare humanum est” .
Vamos entrar no décimo ano do terceiro milénio. Uma nuvem espessa paira no horizonte da vida. Um período tenebroso e sombrio aguarda a humanidade . É que não é impunemente que os tempos actuais são uma repetição de Dilúvio, e de Sodoma e Gomorra. E as calamidades não têm faltado, muito embora o Deus dos Céus e da Terra haja declarado: não mais criatura alguma será exterminada pelas águas do dilúvio e não haverá mais outro dilúvio para destruir a terra. Mas não disse que jamais castigaria o homem pelos actos de insubordinação e malvadez. Deixou-o em liberdade.
Cumpre pois ao homem preparar o seu futuro, dos filhos e da própria sociedade a que pertence. Deve fazê-lo com dignidade e interesse.
E deixo aqui o meus votos de um ano feliz. De um futuro risonho, próspero e feliz para toda a humanidade, para Portugal, para os Açores, para a Ilha do Pico, e, parafraseando um dito célebre de um antigo colega, para esta minha terra que tanto ano e à qual sempre me dediquei.
Desejava vê-la progredir, desenvolver-se, ter uma economia estável e um futuro de progresso e bem-estar. E quem diz a terra diz especialmente os seus habitantes, aqueles que aqui nasceram ou aqueles outros que, por circunstâncias diversas aqui se radicaram.
Que todos vivam irmãmente, acabando com as questiúnculas e as desavenças. Que não mais haja outros Cains a destruir Abel, porque todos são irmãos dos mesmos pais.
Que a fome e as guerras não mais ataquem a humanidade e que todos, novos e velhos, possam viver em paz, alegria e amor, são os votos que aqui deixo neste segundo dia do décimo ano do terceiro milénio. E como diziam os antigos almanaques no juízo do ano, também repito:
DEUS SUPER OMNIA!
MANHÃS DE SÁBADO 2 -01-2010
Vila das Lajes, 28 de Dezembro de 2009
Ermelindo Ávila
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