domingo, 31 de março de 2013

Ressuscitou, não está aqui!



 -A MINHA NOTA-


Os quatro Evangelistas, ou sejam: Marcos, Mateus, Lucas e João, aqueles que escreveram e nos deixaram a vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo, são unânimes em descrever a maneira como Ele foi flagelado, crucificado e morreu no meio de dois ladrões, que, com Ele, haviam também sido condenados ao suplício da cruz. Os dois autênticos criminosos. Ele, o Filho de Deus, condenado sem culpa. Trata-se de um acontecimento histórico que ninguém, por mais erudito que seja, é capaz de negar,
          Mas ELE ressuscitou dos mortos, como havia dito.
          No primeiro dia da semana Maria de Magdala foi ao sepulcro logo de manhã, ainda escuro, e viu a pedra retirada do sepulcro. Correu, pois, e foi ter com Simão Pedro e como outro discípulo, aquele que Jesus amava (João) e disse-lhes: ”Levaram o senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram. “ Isto escreve o evangelista João, 20, 1-3.
          No seu Evangelho, São Lucas 24,1-6,refere: “No primeiro dia da semana, ao romper do dia, foram ao sepulcro, levando os perfumes que haviam preparado. Encontraram a pedra do túmulo removida e, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus. Estando elas perplexas com o caso, apareceram-lhe dois homens em trajes resplandecentes. Como estivessem amedrontadas e voltassem o rosto para o chão, eles disseram-lhes: ”Porque buscais entre os mortos Aquele que vive? “Não está aqui; ressuscitou!
O mesmo afirmam S. Marcos e S. Mateus: Surrexit, non est hic.
          Madalena ficou sozinha à porta da caverna tumular. Roubaram o seu Senhor e ela, inconsolável, tinha a seu lado os frascos de alabastro e outros perfumes com os quais ia embalsamar o Senhor. Mas Ele não estava. Ressuscitara como havia predito. É então que lhe aparece um Homem  vestido de branco que lhe pergunta: Mulher porque choras? - Roubaram Aquele que há três dias havia sido aqui depositado. Foi levado e não sei onde o puseram. E foi então que o Senhor se revelou, chamando: Maria! Ela reconheceu a voz e respondeu: Mestre! E Ele volta a falar: Não me detenhas porque ainda não subi para o Pai. Ela não espera um momento. Alvoroçada, parte e vai anunciar a boa nova aos onze que continuavam refugiados no Cenáculo. Isto nos narra Plínio Salgado na sua monumental ”Vida de Jesus”.
          Mas Guedes de Amorim, autor que principiou como materialista marxista e evoluiu para um espiritualismo franciscano, na sua notável obra “Jesus passou por aqui”, afirma: “Temos só que defender a Ressurreição perante quantos a negam!”.
          Depois de uma Quaresma silenciosa e triste, surge radiante a Páscoa da Ressurreição. Os cristãos – e não só ... - celebram os dois tempos, ora em recolhimento, ora dando expansão às alegrias pastais, cantando com entusiasmo o Aleluia solene. É a alegria perene da Ressurreição do Senhor. E vêm os cumprimentos, melhoram-se as refeições, e aparecem os folares e as amêndoas. Uma alegria que atinge grados e miúdos.
          O Senhor RESSUSCITOU! Aleluia!”
                   
Páscoa de 2013
Ermelindo Ávila       

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