-A MINHA NOTA-
Os quatro Evangelistas, ou sejam: Marcos, Mateus, Lucas
e João, aqueles que escreveram e nos deixaram a vida, morte e ressurreição de
Jesus Cristo, são unânimes em descrever a maneira como Ele foi flagelado, crucificado
e morreu no meio de dois ladrões, que, com Ele, haviam também sido condenados ao
suplício da cruz. Os dois autênticos criminosos. Ele, o Filho de Deus,
condenado sem culpa. Trata-se de um acontecimento histórico que ninguém, por
mais erudito que seja, é capaz de negar,
Mas ELE ressuscitou dos mortos, como
havia dito.
No
primeiro dia da semana Maria de Magdala foi ao sepulcro logo de manhã, ainda
escuro, e viu a pedra retirada do sepulcro. Correu, pois, e foi ter com Simão
Pedro e como outro discípulo, aquele que Jesus amava (João) e disse-lhes: ”Levaram
o senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram. “ Isto escreve o
evangelista João, 20, 1-3.
No seu Evangelho, São Lucas 24,1-6,refere:
“No primeiro dia da semana, ao romper do
dia, foram ao sepulcro, levando os perfumes que haviam preparado. Encontraram a
pedra do túmulo removida e, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus.
Estando elas perplexas com o caso, apareceram-lhe dois homens em trajes resplandecentes.
Como estivessem amedrontadas e voltassem o rosto para o chão, eles
disseram-lhes: ”Porque buscais entre os mortos Aquele que vive? “Não está aqui;
ressuscitou!
O mesmo afirmam S. Marcos e S. Mateus: Surrexit,
non est hic.
Madalena ficou sozinha à porta da
caverna tumular. Roubaram o seu Senhor e ela, inconsolável, tinha a seu lado os
frascos de alabastro e outros perfumes com os quais ia embalsamar o Senhor. Mas
Ele não estava. Ressuscitara como havia predito. É então que lhe aparece um
Homem vestido de branco que lhe
pergunta: Mulher porque choras? - Roubaram Aquele que há três dias havia sido
aqui depositado. Foi levado e não sei onde o puseram. E foi então que o Senhor
se revelou, chamando: Maria! Ela
reconheceu a voz e respondeu: Mestre! E Ele volta a falar: Não me detenhas porque ainda não subi para o Pai. Ela não espera um
momento. Alvoroçada, parte e vai anunciar a boa nova aos onze que continuavam
refugiados no Cenáculo. Isto nos narra Plínio Salgado na sua monumental ”Vida
de Jesus”.
Mas Guedes de Amorim, autor que principiou
como materialista marxista e evoluiu para um espiritualismo franciscano, na sua
notável obra “Jesus passou por aqui”,
afirma: “Temos só que defender a
Ressurreição perante quantos a negam!”.
Depois de uma Quaresma silenciosa e
triste, surge radiante a Páscoa da Ressurreição. Os cristãos – e não só ... - celebram
os dois tempos, ora em recolhimento, ora dando expansão às alegrias pastais,
cantando com entusiasmo o Aleluia solene. É a alegria perene da Ressurreição do
Senhor. E vêm os cumprimentos, melhoram-se as refeições, e aparecem os folares
e as amêndoas. Uma alegria que atinge grados e miúdos.
O Senhor RESSUSCITOU! Aleluia!”
Páscoa
de 2013
Ermelindo
Ávila
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