Parece que foi ontem que assinalávamos o início de 2007. Afinal ele está a terminar seus dias. Voltamos a folha do calendário e um ano surge.
Que será 2008? Sabemos que é ano bissexto, o mesmo que é dizer que, ao mês de Fevereiro, será acrescentado mais um dia. E, de quatro em quatro anos, acontece o mesmo a menos que a sua expressão numeral não seja divisível por quatro . Antigamente era um ano de surpresas e de acontecimentos agoirentos. Nos últimos anos as pessoas deixaram de pensar assim e só sentem os efeitos porque os ordenados não se alteram e há mais um dia a contar nos orçamentos domésticos.
O ano que ora termina não deixa saudades à grande maioria das pessoas, segundo os alarmantes clamores que continuamente nos chegam. Que será o novo ano? A ter em consideração as premissas que nos oferecem os resultados do ano que dentro de dias terminará, não será nada famoso o de 2008.
Os ordenados e salários manter-se-ão estagnados ou, como actualmente se diz, estacionários, originando lutas laborais contínuas. Os preços dos géneros continuarão em subida vertiginosa, resultando uma carestia de vida insuportável. As crianças serão indesejáveis. As interrupções da gravidez ocuparão as mesas da cirurgia hospitalar com a agravante de faltarem as mesmas para os doentes carecidos da intervenções cirúrgicas que se vêm forçados a procurar alívios em hospitais estrangeiros. Haverá mais crianças abandonadas nas creches e, nas ruas, mais famintos.
Será perigoso chegar à terceira idade porque a eutanásia espreita…
Nas ruas andarão aos bandos os desempregados, porque só se manterão as actividades industriais que produzirem bons e avantajados lucros para os seus donos e senhores, sejam nacionais ou pseudo-nacionais (estrangeiros).
Aqui e ali as rusgas de rua e manifestações sindicais são uma constante. E tudo no mundo global, onde só se procura extremar os dois blocos: milionários e pedintes. Ricos, remediados e pobres era em tempos idos.
É triste e arrepiante o quadro que aqui fica traçado? Queira Deus que me engane e que a humanidade possa gozar de paz, de tranquilidade, de alegria de viver, de bem-estar social e material. E se isso acontecer e eu vivo for, cá estarei para aplaudir a mãos cheias, todo esse conforto e desafogo material, do qual resultará, naturalmente, a harmonia e o entendimento positivo e sério entre os povos e as nações.
Chegado à derradeira dezena da centúria, não acalento esperança alguma de que o Mundo venha a entrar numa época de paz e de desenvolvimento. A História repete-se e estamos naquele período em que a ganância, a vaidade, o desejo de mandar e de subjugar os mais fracos se desenvolvem de uma maneira drástica e arrepiante; a devassidão e a sodomia voltam a dominar os povos! Iremos cair novamente na época de Sodoma e Gomorra? Os divórcios, as desuniões, o abandono dos filhos, as desavenças familiares, a desagregação social, as tempestades, os desastres aéreos e marítimos, as derrocadas e os sismos; o terrorismo e os assaltos e roubos desenfreados; a droga e o alcoolismo; os motins e as revoluções internas; todas essas calamidades de que os meios de comunicação diariamente nos dão notícias alarmantes, não serão uma amostra dos cataclismos que poderão acontecer a qualquer momento e quando menos se esperar?
Serei pessimista? Poderei sê-lo mas nunca alarmista. Os sinais dos tempos dão-nos as provas concludentes de que o mundo está doente…
Que o Senhor a todos proteja e ampare no novo ano que vai começar, são os votos que aqui deixo com muita sinceridade e amizade.
Vila das Lajes,
20 de Dezembro de 2007
Ermelindo Ávila
Que será 2008? Sabemos que é ano bissexto, o mesmo que é dizer que, ao mês de Fevereiro, será acrescentado mais um dia. E, de quatro em quatro anos, acontece o mesmo a menos que a sua expressão numeral não seja divisível por quatro . Antigamente era um ano de surpresas e de acontecimentos agoirentos. Nos últimos anos as pessoas deixaram de pensar assim e só sentem os efeitos porque os ordenados não se alteram e há mais um dia a contar nos orçamentos domésticos.
O ano que ora termina não deixa saudades à grande maioria das pessoas, segundo os alarmantes clamores que continuamente nos chegam. Que será o novo ano? A ter em consideração as premissas que nos oferecem os resultados do ano que dentro de dias terminará, não será nada famoso o de 2008.
Os ordenados e salários manter-se-ão estagnados ou, como actualmente se diz, estacionários, originando lutas laborais contínuas. Os preços dos géneros continuarão em subida vertiginosa, resultando uma carestia de vida insuportável. As crianças serão indesejáveis. As interrupções da gravidez ocuparão as mesas da cirurgia hospitalar com a agravante de faltarem as mesmas para os doentes carecidos da intervenções cirúrgicas que se vêm forçados a procurar alívios em hospitais estrangeiros. Haverá mais crianças abandonadas nas creches e, nas ruas, mais famintos.
Será perigoso chegar à terceira idade porque a eutanásia espreita…
Nas ruas andarão aos bandos os desempregados, porque só se manterão as actividades industriais que produzirem bons e avantajados lucros para os seus donos e senhores, sejam nacionais ou pseudo-nacionais (estrangeiros).
Aqui e ali as rusgas de rua e manifestações sindicais são uma constante. E tudo no mundo global, onde só se procura extremar os dois blocos: milionários e pedintes. Ricos, remediados e pobres era em tempos idos.
É triste e arrepiante o quadro que aqui fica traçado? Queira Deus que me engane e que a humanidade possa gozar de paz, de tranquilidade, de alegria de viver, de bem-estar social e material. E se isso acontecer e eu vivo for, cá estarei para aplaudir a mãos cheias, todo esse conforto e desafogo material, do qual resultará, naturalmente, a harmonia e o entendimento positivo e sério entre os povos e as nações.
Chegado à derradeira dezena da centúria, não acalento esperança alguma de que o Mundo venha a entrar numa época de paz e de desenvolvimento. A História repete-se e estamos naquele período em que a ganância, a vaidade, o desejo de mandar e de subjugar os mais fracos se desenvolvem de uma maneira drástica e arrepiante; a devassidão e a sodomia voltam a dominar os povos! Iremos cair novamente na época de Sodoma e Gomorra? Os divórcios, as desuniões, o abandono dos filhos, as desavenças familiares, a desagregação social, as tempestades, os desastres aéreos e marítimos, as derrocadas e os sismos; o terrorismo e os assaltos e roubos desenfreados; a droga e o alcoolismo; os motins e as revoluções internas; todas essas calamidades de que os meios de comunicação diariamente nos dão notícias alarmantes, não serão uma amostra dos cataclismos que poderão acontecer a qualquer momento e quando menos se esperar?
Serei pessimista? Poderei sê-lo mas nunca alarmista. Os sinais dos tempos dão-nos as provas concludentes de que o mundo está doente…
Que o Senhor a todos proteja e ampare no novo ano que vai começar, são os votos que aqui deixo com muita sinceridade e amizade.
Vila das Lajes,
20 de Dezembro de 2007
Ermelindo Ávila
4 comentários:
Que Deus te mantenha lucido e sempre esclarecido,para alegria de todos nós.
Um abração.
Gostei muito desse post e seu blog é muito interessante, vou passar por aqui sempre =) Depois dá uma passada lá no meu site, que é sobre o CresceNet, espero que goste. O endereço dele é http://www.provedorcrescenet.com . Um abraço.
«A experiência é a mestra da vida.» Que Deus te mantenha por muitos e longos anos com essa lucidez e essa disponibilidade e que eu veja. Um teu admirador muito dedicado e fiel, dos muitos milhares que te veem pelo Mundo cibernético. És e serás durante os teus ainda muitos anos de vida o nosso farol...
Gosto imenso de ler as suas crónicas e é com muito prazer que venho aqui beber alguma coisa de bom que se escreve neste mundo global.
José Manuel Medina
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